Ao menos 80% dos funcionários da Celesc aderiram à greve em Joinville e outras cidades da região Norte de Santa Catarina. A paralisação começou por volta das 6h de segunda-feira (12) e segue por tempo indeterminado. Uma reunião chegou a ser feita na tarde desta terça-feira (13), mas sem avanços e acordos. 

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De acordo com informações da Celesc, em Joinville, a única loja de atendimento presencial esteve fechada na última segunda e nesta terça-feira. Ao todo, são 200 funcionários na paralisação, somando 80%. Já o Sindicato dos Trabalhadores Eletricitários de Santa Catarina diz ser 90%.

Greve foi definida em assembleia

O movimento também abrange unidades de Araquari, Balneário Barra do Sul, Itapoá, Garuva e São Francisco do Sul, com uma loja em cada cidade, nas quais somam 50 funcionários e todas também permanecem fechadas.

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Conforme o sindicato, a categoria resolveu paralisar os serviços diante da “postura negligente da diretoria da empresa tanto na negociação de direitos dos trabalhadores quanto na gestão da empresa”.  

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O sindicato ainda afirma que a diretoria da empresa não avançou nas negociações relacionadas à recomposição do quadro de funcionários e, também, no acordo coletivo de participação de lucros (PLR). 

Por nota, a Celesc destacou que encaminhou um convite a todos os sindicatos para discutir a nova metodologia de distribuição do PLR no dia 2 de agosto, mas que, no dia seguinte, o grupo sindical já anunciou a greve, “sem dialogar com a empresa”.

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Na continuação das tratativas, segundo a Celesc, na última sexta-feira (9) foi enviada uma nova proposta “buscando avançar nas negociações da PLR”, em que fica assegurada uma parcela mínima de R$ 4 mil para cada empregado da Celesc, independentemente da sua categoria, incluindo atendentes comerciais e eletricistas, a ser paga no mês de outubro deste ano.

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O sindicato e a Celesc afirmam que as atividades emergenciais e consideradas essenciais seguem preservadas. As atividades feitas por empresas parceiras terceirizadas também estão em funcionamento. 

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