A greve dos bancários em Joinville chega nesta sexta-feira ao 15º dia de paralisação e não há perspectivas do fim do movimento. As negociações, que são feitas em nível nacional, foram encerradas na última terça-feira sem qualquer acordo. Uma nova rodada está marcada para a próxima semana.

Continua depois da publicidade

Confira outras notícias de Joinville e região no AN.com.br/joinville

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Joinville, Valdemar Bruno da Luz Filho, a adesão ao movimento continua com algo entre 70% e 80% das agências paralisadas.

– Agora não há qualquer expectativa de uma nova rodada positiva de negociações – diz Valdemar.

No ano passado, a greve dos bancários durou 21 dias. No Estado, o movimento começou dois dias antes de Joinville e já está no 17º dia de paralisação.

Continua depois da publicidade

A categoria rejeitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 6,5% de reajuste sobre os salários, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil.

Os sindicatos alegam que a oferta ficou abaixo da inflação de 9,57% e representa perdas de 2,8% para o bolso.

Eles reinvindicam a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras questões, como melhores condições de trabalho.

O que fazer

Como não são todas as agências que estão paradas em Joinville, a orientação é para que aqueles clientes que precisarem de algum serviço que não possa ser feito nos caixas eletrônicos liguem antes para a agência para ver se o atendimento será feito.

Continua depois da publicidade

Em alguns casos, gerentes estão ajudando os servidores que não estão em greve a resolver emergências ou problemas que não podem ser solucionados nos caixas eletrônicos.

A orientação da Febraban, a federação dos bancos, é para que os clientes só procurem as agências em casos absolutamente necessários.

Em nota, a entidade lembra que os clientes podem utilizar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.

Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados) é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.

Continua depois da publicidade