O primeiro dia de greve dos bancários em Santa Catarina causou o fechamento de pelo menos 220 agências, segundo as duas federações que reúnem os sindicatos regionais. Nesta quarta-feira o Procon-SC reúne representantes dos seis maiores bancos para saber quais são as medidas para contornar a paralisação, que ainda não tem data para terminar.

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::: Confira aqui as dicas do DC para contornar a greve

Nesta reunião devem comparecer representantes do Santander, Itaú, Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e HSBC. De acordo com a diretora do Procon-SC, Elizabete Fernandes Baesso, o consumidor não pode ser lesado e é preciso que as instituições ofereçam alternativas para as transações bancárias.

– Queremos saber o que está sendo feito para atender o correntista nos principais bancos do Estado. Por enquanto não há informação de bloqueio aos setores de auto-atendimento, mas se houver os bancos podem ser penalizados – adverte.

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Por não ser considerado um serviço essencial, o atendimento bancário não é obrigado pela legislação a oferecer uma quantidade mínima de agências abertas. A compensação bancária, único serviço que não pode sofrer interrupção, em geral é terceirizado pelas instituições.

Os bancos públicos lideram a quantidade de agências fechadas no Estado, segundo levantamento das entidades sindicais. São 101 agências do Banco do Brasil fechadas, além de outras 63 da Caixa Econômica. Entre os bancos privados, a maior quantidade de agências fechadas é do Itaú, com 15, seguida de Santander com 14.

A lista não inclui as regiões de Lages, Joinville, Rio do Sul e Laguna, que realizam assembleias na noite desta terça-feira, e Porto União, onde a assembleia será na quarta-feira. Em Videira a greve está prevista para começar na sexta-feira, 21.

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Nas regiões de Brusque, Canoinhas e Mafra, os bancários decretaram estado de greve, mas continuam a trabalhar normalmente, podendo paralisar a qualquer momento.