A greve dos servidores em Florianópolis chegou ao 15º dia nesta terça-feira (14) e reverbera em mais de 50% dos atendimentos na área da saúde e educação do município. O sindicato e a prefeitura enfrentam uma tensão judicial desde o início da paralisação, em 31 de maio, quando a Justiça considerou a greve ilegal. Uma nova audiência de conciliação está prevista para esta tarde.

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Na última tentativa de conversa entre as partes a prefeitura não compareceu. A administração informou ao NSC Total, na ocasião, que não houve “tal audiência” e que não iria se reunir com o sindicato enquanto o mesmo “estivesse desobedecendo a justiça”. 

Apesar de a greve entrar na segunda semana, a paralisação ainda não é considerada histórica na Capital. A maior delas ocorreu em 2021, quando os servidores pararam por 68 dias contra o retorno das atividades presenciais na educação, que ocorriam de forma remota devido à pandemia da Covid. Na época, a greve acabou quando a prefeitura garantiu a vacinação de todos os profissionais e a volta em um sistema híbrido de ensino.

Agora o grupo pede o cumprimento dos planos de carreira, valorização salarial, concurso público e não privatização e terceirização dos órgãos.

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Justiça dá aval para que Florianópolis demita servidores em greve; polícia pode intervir em manifestações

Serviços afetados

A greve dos servidores municipais tem tido reflexos nos atendimentos municipais de saúde e educação. De acordo com o último balanço divulgado pela prefeitura, 41% dos profissionais das escolas aderiram a paralisação. Na área da saúde, 49 unidades estão afetados.