A greve dos trabalhadores da Comcap completa uma semana nesta segunda-feira (27). O impasse entre a categoria e a prefeitura de Florianópolis gira em torno da terceirização de parte das rotas de coleta de lixo. Com a paralisação, o serviço é feito por empresas privadas. Apesar da mobilização, há pontos com acúmulo de lixo em bairros da Capital.
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A prefeitura realizou uma força-tarefa no domingo (26) para recolher o lixo na cidade. Mais de 340 toneladas foram recolhidas pelas equipes. O serviço é feito por quatro empresas privadas.
A paralisação foi marcada por atos e uma confusão entre os servidores e a Guarda Municipal de Florianópolis (GMF). Na terça-feira (22), um grupo de manifestantes se concentrou em frente ao Centro de Valorização de Resíduos (CVR) no bairro Itacorubi.
A GMF tentou a retirada do grupo e sem sucesso houve embate com disparo de tiros de bala de borracha e spray de pimenta por parte dos agentes. Seis pessoas ficaram feridas, três guardas e três trabalhadores da Comcap.
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O movimento grevista foi considerado ilegal pela Justiça e a prefeitura conseguiu autorização para demitir os trabalhadores em greve. Até o momemento, segundo a administração municipal, ninguém foi demitido.
Próximos passos
No domingo (26), os trabalhadores da Comcap fizeram um ato em defesa do serviço público. O grupo percorreu a Ponte Hercílio Luz e passou pela Beira-mar Continental. O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) decidiu pela continuidade da greve em uma assembleia na manhã desta segunda. O assunto deve ser discutido novamente pela categoria na quarta-feira (29).
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