As forças de segurança gregas testaram sua agilidade para lidar com uma tentativa de assassinato do primeiro-ministro britânico Tony Blair e um ataque a um navio em mais um ensaio para os Jogos Olímpicos, noticiou um jornal nesta quarta, dia 19.

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O ensaio, chamado Guardião Olímpico II, foi um exercício de três dias realizado na semana passada e testou os tempos de resposta e coordenação no caso de um desastre durante os Jogos em agosto, informou o jornal To Vima.

O ensaio, comandado pelos Estados Unidos, cobriu 77 possibilidades, entre elas uma tentativa de envenenamento da chefe dos Jogos, Gianna Angelopoulos, um ataque com foguete a um avião da Air France, um suposto ataque de antraz e tumultos nas ruas da capital.

– Os que atacam têm uma série de exigências, incluindo libertação de prisioneiros de Guantanamo, que (o presidente dos Estados Unidos, George) Bush admita os crimes norte-americanos contra o islamismo e o início da retirada de tropas no Iraque e Afeganistão – afirmou o jornal, citando documentos oficiais.

Nem as autoridades gregas nem os organizadores dos Jogos fizeram comentários imediatos sobre a matéria.

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Atenas, que recebe a primeira Olimpíada desde os ataques de 11 de setembro de 2001 a cidades norte-americanas, está gastando um recorde de um 1 bilhão de euros (US$ 1,20 bilhões) em segurança, mais de três vezes a quantia gasta nas Olimpíadas de Sydney, em 2000.

A segurança será feita por um grupo de sete países incluindo Alemanha, Espanha, Austrália, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Israel e França. Todos participaram do ensaio da semana passada, segundo o To Vima.

A Otan concordou em fazer patrulhas aéreas e marítimas durante os Jogos, de 13 a 29 de agosto.

As informações são da agência Reuters.