A Grécia terá que importar energia dos Bálcãs para garantir que os Jogos Olímpicos, em agosto, não sofram com os apagões, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira, dia 12, pelos representantes de uma entidade elétrica da Europa.

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Um relatório da União para a Coordenação de Transmissão de Eletricidade (UCTE), de Bruxelas, mostrou que a Grécia é o único país entre os 22 cobertos pelo órgão que poderá enfrentar falta na geração de energia quando a demanda atingir seu pico no verão europeu.

– Se considerarmos o balanço do sistema nacional grego, isto é, as usinas na Grécia e a demanda no verão, haverá um déficit, o que significa que para lidar com isso será necessário importar energia – disse Jean Verseille, da UCTE.

Entre 13 e 29 de agosto, quando acontecerão as Olimpíadas, o país receberá milhões de visitantes a mais do que fluxo normal do turismo, e o suprimento de energia da Grécia vai estar sob forte tensão. Uma fonte da empresa grega de eletricidade PPC disse que o relatório da UCTE usou referências e metodologia diferentes do padrão aceito internacionalmente.

– O relatório da UCTE não levou em consideração as conexões internacionais da Grécia com países ao longo da fronteira norte e com a Itália’. Ele também não inclui duas usinas no sul da Grécia que estarão operacionais até o verão. Há uma chance muito pequena de que algo dê errado durante os Jogos – informou a fonte.

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As informações são da Reuters.