Mais de 800 mães de primeira viagem farão parte de um estudo de 18 meses dos institutos de pesquisa americanos sobre os efeitos da auto-hipnose na hora do parto. Tudo para evitar a anestesia, segundo reportagem do jornal Daily Mail.
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Em alguns hospitais 60% das mães tomam anestesia peridural, as outras tomam injeções de morfina ou inalam gás. Além de caras, as anestesias aumentam o tempo do parto e podem estar relacionadas à depressão pós-parto. E há ainda uma grita das mais tradicionais: a dor aproximaria a mãe do bebê e da experiência do parto.
– Há evidências de que a hipnose funciona bem em outras áreas da saúde. A ideia é dar às mulheres a capacidade de administrar o próprio parto – disse o professor Soo Downe, obstetra da Central Lancashire University.
A teoria por trás da auto-hipnose é que 95% da dor do parto são decorrentes do medo e da tensão, que poderiam ser eliminadas com técnicas de relaxamento. Mas os críticos dizem que esse método funciona para apenas uma em cada quatro mulheres.
– É uma besteira dizer que parir é um evento natural e por isso não se precisa de drogas – disse Maureen Treadwell, co-fundadora do Birth Trauma Association. – Morrer também é um evento natural mas ninguém sugere que não se precisa de drogas para aliviar a dor.
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