Grávida morta em SC foi encontrada por ex-marido após mensagem, diz polícia

O ex-marido de Karla Sonego da Rosa, de 22 anos, foi quem encontrou o corpo dela após receber uma mensagem do suspeito pelo assassinato. A jovem, que estava grávida, foi morta a tiros na tarde desta segunda-feira (24) em Turvo, no Sul de Santa Catarina, pelo ex-namorado. Outras duas pessoas também são investigadas, segundo a polícia. As informações são do g1 SC.

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Segundo o delegado Jair Duarte, o ex-namorado da vítima invadiu a casa dela, trancou duas crianças, filhos de Karla, em um quarto e a matou a tiros. Antes de fugir, ele mandou mensagem para o pai de uma das crianças contando o que tinha feito.

— O autor mandou para o ex-marido [de Karla] dizendo que tinha matado ela — detalha.

Jovem morta pelo ex-namorado estava grávida e tinha o sonho de ser cantora

Foi ex-marido de Karla que encontrou o corpo e chamou a polícia. A suspeita é de que a motivação foi o recente fim da relação, já que o casal, que namorou por cerca de dois anos, estava separado há duas semanas. O suspeito, que foi preso em flagrante, passará por audiência de custódia nesta terça-feira (25).

— A investigação vai ter que apurar isso, a motivação. A vítima estava grávida e isso vai ser apurado melhor — explica.

Ainda de acordo com o delegado, Karla já tinha sido vítima de violência doméstica em outro relacionamento. O homem, na época, foi morto durante uma ação policial ao tentar esfaquear um agente.

— Esse companheiro dela, na época, pulou em cima da viatura e tentou atingir o policial. Aí, o policial atirou e matou ele — relembra.

Casal é investigado

O ex-namorado de Karla foi preso cerca de 40 minutos após o crime. Com ele, foi apreendida a arma usada nos disparos. Além disso, um casal foi encaminhado à delegacia para prestar depoimento, mas foi liberado. A polícia investiga se o homem e a mulher também participaram do assassinato.

— Esse casal [que estava com o investigado] entretanto, não havia elementos para a autuação, mas serão investigados. No decorrer do inquérito, pode ser comprovada a participação deles no homicídio. Na fuga, já está comprovado — diz o delegado.

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