Grávida está sem o pré-natal há um mês, devido à falta de médico no posto de saúde do Campeche, Sul da Ilha.

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O pré-natal mais recente de Patricia foi em 31 de agosto, último dia de trabalho do clínico-geral que a atendia no posto. Com uma carta de encaminhamento que recebeu dele, a moça procurou a Maternidade Carmela Dutra, uma semana depois, e foi atendida como caso de emergência: anêmica e acima do peso, ela soube que vivia uma gravidez de risco. Sem médico no posto, entrou numa fila de espera para marcar pré-natal em um hospital do Estado.

– O parto está previsto para o fim de outubro. Não duvido que minha filha nasça antes de a consulta ser marcada – reclama a embaladora Patricia de Fátima Cardoso, 30 anos, grávida de oito meses.

E a solução?

A Secretaria de Saúde explica que dois clínicos gerais atuam no posto de saúde do Campeche e apenas um deles saiu. O outro, porém, é responsável pelo atendimento de uma parte do bairro que não condiz com o local onde Patricia mora. Mesmo assim, após tomar conhecimento do caso pela Hora, a prefeitura agilizou a marcação do pré-natal para terça-feira, às 8h, no HU.

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Onde cobrar

Ouvidoria da Secretaria de Saúde da Capital – Avenida Professor Henrique Fontes, 6.100, Trindade. Atendimento pelo telefone (48) 3239-1537.