Gravações divulgadas nesta segunda-feira (5) apontam que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria integrado esquema de devolução de salários de assessores no período de 1991 a 2018, nos mandatos de deputado federal. A apuração, os áudios e os vídeos são da coluna da jornalista Juliana Dal Piva, do portal UOL.

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A denúncia é dividida em três reportagens. De acordo com a jornalista, o presidente não só integrava o esquema como era quem cobrava a devolução dos salários dos assessores de seu gabinete. Segundo Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente, Bolsonaro demitiu o irmão dela porque ele não estaria cumprindo o combinado de devolver o valor acertado. Andrea narra a denúncia em vídeos em que diz que o irmão “deu muito problema” porque “nunca devolveu o dinheiro que tinha que ser devolvido”.

Uma segunda denúncia acusa o presidente de ser conhecido como “01” na família Queiroz e que ele “não deixaria” o ex-assessor Fabrício Queiroz voltar a atuar no gabinete do filho Flávio. Por fim, a terceira reportagem mostra que além de Queiroz, outras pessoas como o coronel da reserva do Exército Guilherme dos Santos Hudson também teriam sido designadas para recolher a devolução de parte dos salários dos assessores. Ao UOL, o advogado do presidente, Frederick Wassef, negou as acusações e disse que “jamais existiu qualquer esquema de rachadinha no gabinete do deputado Jair Bolsonaro ou de qualquer de seus filhos”.

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Gravações indicam que Bolsonaro teria se envolvido no esquema de “rachadinha”

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