A arbitragem catarinense tem sido alvo de críticas neste Estadual. O erro grosseiro do assistente Carlos Berkenbrock na partida entre Criciúma e Metropolitano pela terceira rodada do quadrangular – ele deixou de marcar um impedimento claríssimo no gol de Paulo Baier – levou a Federação Catarinense de Futebol (FCF) a afastá-lo por 30 dias.
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A punição, no entanto, soa como uma resposta política diante de um cenário preocupante: a preparação dos profissionais parece não ser a ideal. Segundo o presidente da Comissão de Arbitragem da FCF, Luiz Carlos Espindola, a pré-temporada dos árbitros foi feita de forma correta, mas algo realmente parece ter atrapalhado o desempenho dos árbitros.
– A preperação foi a mesma de 2013. O nível da arbitragem caiu um pouco em relação ao ano passado. Na verdade, mais erros aconteceram. Poder ser que tenha havido uma certa acomodação. Decidimos punir o Berkenbrock porque foi um erro gravíssimo e para dar uma chacoalhada no cenário, para todos ficarem mais ligados. Ele vai estudar mais, ver vídeos e voltar mais atento.
Nesse contexto, o Diário Catarinense conversou com grandes nomes da arbitragem nacional para saber o que pode ser feito para evitar que novos equívocos decisivos aconteçam. E todos eles garantem: o afastamento como medida única, ação adotado no caso de Berkenbrock, não resolve o problema e ainda pode gerar novos transtornos.
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