A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, apresentou nesta quinta-feira aos funcionários da companhia as etapas de implementação do Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop). O programa, que foi dividido em três fases e teve início em junho, foi idealizado para reduzir custos e melhorar o desempenho financeiro da companhia, elevar a produtividade e aumentar a eficiência.
Continua depois da publicidade
A primeira fase foi encerrada em agosto. Nela a Petrobras concluiu que do total de R$ 199 bilhões que constituíram a base de custos do produto vendido e despesas operacionais da estatal em 2011, os gastos gerenciáveis representaram R$ 63 bilhões. É a partir desta parcela, de 31,6%, que a companhia irá buscar reduzir custos. Este montante exclui os custos de compra de matéria-prima e derivados, participações governamentais e despesas de depreciação, depleção e amortização.
A Petrobras mapeou a parcela gerenciável de R$ 63 bilhões em macro-processos divididos em três grupos – operacional, gestão e suporte. A maior parte (87%) caberá à área operacional, incluindo a produção de petróleo e gás, refino, logística, comercialização, geração de energia e produção de fertilizantes.
Graça pretende reduzir, por exemplo, consumo de insumos em plataformas e campos de produção, nivelar a produtividade nas refinarias, reduzir custos da malha de gasodutos, oleodutos, terminais e navios; além de diminuir também o nível de estoques. A segunda fase do programa deve ir até novembro. A terceira fase é a definição do plano de implementação das medidas, prevista para dezembro.
Continua depois da publicidade