O meio-termo encontrado pelo governo federal entre a arrecadação e o preço dos combustíveis a ser pago pelo consumidor começa a ser colocado em prática nesta quarta-feira (1º). O Diário Oficial da União (DOU) traz as alterações anunciadas, na terça (28), por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, em relação à reoneração na gasolina, de R$ 0,47, e no etanol, de R$ 0,02.
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Em Brasília, por exemplo, houve registro de postos aumentando os preços já na madrugada. Na prática, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o consumidor deve pagar R$ 0,25 a mais pela gasolina na bomba. Isso porque, apesar do reajuste anunciado por Haddad, a Petrobras decidiu, ainda na manhã da última terça, redução de R$ 0,13 no produto.
Postos de Florianópolis têm filas antes de reajuste no preço dos combustíveis
A Medida Provisória nº 1.163 aponta redução nas “alíquotas de contribuições incidentes sobre operações realizadas com gasolina, álcool, gás natural veicular e querosene de aviação”. Na verdade, a redução diz respeito às taxas cobradas até abril de 2022 – em maio, foram zeradas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro; o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve as alíquotas zeradas quando assumiu; e elas permaneceram assim até ontem.
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*Leonardo Meireles
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