O Governo de Santa Catarina planeja o ano letivo de 2021 com a possibilidade de retomada das aulas presenciais em todas as regiões catarinenses, inclusive naquelas que estiverem em risco gravíssimo (em vermelho no mapa) para coronavírus. O assunto foi tratado pelo secretário de Estado de Educação, Natalino Uggioni, em entrevista nesta segunda-feira (23) ao Bom Dia Santa Catarina, da NSC TV.
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Segundo o secretário, uma proposta de calendário letivo para o ano que vem já foi apresentada a entidades como a Fecam (Federação Catarinense de Municípios), e a intenção é que as atividades possam ser realizadas já a partir de fevereiro com a maioria dos alunos, excluindo apenas estudantes e professores que pertencem aos grupos de risco para Covid.
— A pandemia ainda está entre nós, nós precisamos conviver com ela, com todo cuidado, evidentemente. E se nós tivermos problemas pontuais, num estudante, numa turma, vamos agir pontualmente, mas não vamos novamente impedir as atividades nas escolas — declarou o secretário.
No momento, a retomada das aulas presenciais está autorizada para regiões em nível de risco alto (amarelo) ou moderado (azul) para coronavírus nas rede estadual, municipal e particular. Nas duas últimas, a autorização também se estende às regiões com risco grave (laranja). O governo catarinense busca na Justiça a autorização para retomar as aulas na rede estadual também nas regiões com risco grave. A atualização do mapa de risco de Santa Catarina é divulgada semanalmente pela Secretaria de Estado de Saúde (SES)
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— Nós defendemos a retomada das atividades, com segurança, para que a gente possa dar sequência nas ações para com os alunos e os professores envolvidos, e é por isso, então, que nós estamos defendendo esse retorno, esse ano, para que nós tenhamos a vivência prática nas escolas, e aí sim possamos adentrar 2021 a plena carga, como nós temos defendido — afirmou Natalino.
O secretário de Educação enfatizou que a retomada das atividades nesse momento funciona como uma espécie de preparação para o próximo ano letivo, e vai determinar a possibilidade de que a autorização ocorra também em regiões com nível de risco gravíssimo.
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— É exatamente nesse sentido que nós defendemos a retomada agora, porque já em 2021 a gente poderá avançar e inclusive defender o retorno, programar o retorno às atividades nas escolas inclusive nas regiões em vermelho. Exatamente essa vivência prática, esse domínio desse novo momento da educação, na escola, é que nós poderia dar condições para que nós pudéssemos avançar nesse sentido.