O governo palestino denunciou neste domingo a escalada da violência de Israel em Jerusalém e na Cisjordânia depois que o governo israelense decidiu impedir o acesso dos palestinos à Cidade Velha de Jerusalém durante dois dias.
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“O governo palestino denuncia a política de escalada das autoridades de ocupação israelense contra nosso povo em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada”, afirma um comunicado, que pede a proteção da comunidade internacional.
Ao menos 77 palestinos ficaram feridos por disparos israelenses nas últimas 24 horas em meio a uma onda de violência na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, informou neste domingo a Crescente Vermelha palestina.
“Foram 18 feridos por balas reais e outros 59 por bales de borracha”, afirmou a porta-voz Errab Foqaha.
Ela explicou que 139 palestinos foram atendidos por inalar gás lacrimogêneo e outros seis por terem recebido golpes de soldados ou colonos israelenses.
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Estes ataques acontecem em um contexto de choques diários na Cidade Velha, onde se encontra o local que é motivo das tensões, a Esplanada da Mesquitas, e dois dias depois do assassinato de um casal de colonos diante de seus filhos no norte da Cisjordânia ocupada.
Na véspera, um palestino de 19 anos, Mohanad Chafik Halabi – supostamente membro da Jihad Islâmica -, matou dois israelenses e feriu uma mulher e uma criança com faca e arma de fogo na Cidade Velha, antes de ser abatido pela polícia.
Em função disso, Israel decidiu neste domingo fechar a Cidade Velha de Jerusalém aos palestinos depois dos ataques que custaram a vida de dois israelenses.
* AFP