As negociações entre governo Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por mais espaço para o chamado “centrão” na gestão federal resultaram em um gesto de parlamentares para promover trocas de membros da CPI do MST. O espaço vinha sendo explorado pela oposição.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

Lira aceitou um pedido do PT para cancelar a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, para depor na CPI do MST. No mesmo dia, líderes do Republicanos pediram a retirada de integrantes da comissão parlamentar que eram considerados opositores do atual do governo. As informações foram publicadas pelo portal g1.

O Republicanos negocia o comando de um ministério no governo Lula. Nesta quinta, a articulação já fez o governador de São Paulo, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), se posicionar contrário à entrada da legenda a que faz parte no governo Lula.

Neste novo cenário, o próprio relator da CPI do MST, Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro, já admite a possibilidade de não pedir a prorrogação do prazo para fim dos trabalhos e concluir a comissão em setembro.

Continua depois da publicidade

Deputada de SC reage

As mudanças também provocaram reações em parlamentares da oposição. Única catarinense titular na CPI do MST, a deputada Caroline de Toni (PL-SC) um vídeo em que critica a articulação do governo e os reflexos disso na CPI do MST.

— Saíram dois deputados e agora nós não temos mais maioria na CPI do MST. Ao perder a maioria, perdemos um dos importantes instrumentos de minoria aqui do Congresso Nacional — afirma no vídeo.

Leia também

Entenda como três fotos aceleraram investigação da PF e prisão de Silvinei Vasques em SC

TEV de Jorginho é aprovada pela Alesc em substituição ao “Pix do Moisés”

STF escolhe Barroso como presidente da Corte após a saída de Weber