A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural liberou nesta terça-feira (27) a venda e o consumo de ostras, mexilhões e vieiras produzidos nas praias de Porto Belo, no litoral norte de Santa Catarina. Testes realizados nas águas da região comprovaram que a contaminação por toxina diarreica já não está mais presente.

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A contaminação foi identificada no dia 2 de agosto. Desde então, a retirada desses frutos do mar, tanto de produções particulares, quanto dos costões e pedras foi interditada para garantir a segurança alimentar de quem os consome. A proibição abrangia as localidades de Ilha João da Cunha, Araçá e Perequê.

O mesmo problema também foi encontrado em praias de Porto Belo e de Balneário Camboriú. Na quinta-feira (22), a secretaria liberou a venda dos frutos do mar porto-belenses, o que ainda não aconteceu na outra cidade.

Conforme a secretaria, testes realizados em Balneário Camboriú apontam que a contaminação pela toxina está se reduzindo nas águas que banham a cidade, mas ainda não é possível liberar a venda na região.

Atualmente, Santa Catarina é o principal produtor de ostras, mexilhões e vieiras do Brasil. Por esse motivo, a Secretaria de Agricultura mantém um controle constante da condição das águas das praias onde eles são cultivados.

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O que é a toxina

A toxina diarreica é produzida por micro-organismos que vivem na água. Os moluscos que tiveram a produção interditada se alimentam justamente desses seres. Por isso, a carne deles pode ficar contaminada.

Segundo a secretaria, quando essa toxina é consumida por seres humanos, ela pode causar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreias.

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