O governo de Mario Monti aprovou neste domingo um plano rigoroso, de 24 bilhões de euros, a fim de proteger a Itália da crise da dívida, indicou a imprensa italiana. O plano prevê cortes nos gastos públicos, um aumento dos impostos, principalmente imobiliários, e uma reforma das aposentadorias, que os sindicatos rechaçam.

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As medidas têm como objetivo que a Itália consiga um equilíbrio orçamentário em 2013, meta que os planos de austeridade aprovados em julho e setembro, no valor de 60 bilhões de euros, não permitiram alcançar, principalmente com o risco de recessão econômica.

As medidas previstas são “socialmente insuportáveis, e um golpe muito duro para os aposentados”, denunciou Susanna Camusso, secretária-geral do CGIL, principal sindicato italiano.