• Na ânsia de atrair investidores aos projetos de concessão de rodovias, o governo Dilma vai flexibilizar as regras. A modelagem será adaptada aos interesses do mercado, de tal maneira que as concessionárias não precisem investir muito no começo do contrato, e ainda haverá oferta de financiamento farto via BNDES. A ideia do gatilho garante que as empresas só toquem as duplicações quando o trecho atingir determinado fluxo de veículos. Isso garante um baita fôlego às concessionárias, atraindo investidores arredios. Com isso, o pedágio inicial será um pouco mais barato. Técnicos da área da infraestrutura têm conversado com representantes das empresas, tentando encontrar o melhor desenho para os contratos. Se o governo Dilma quiser mesmo tirar o país da crise econômica, é fundamental que as concessões deslanchem. Mas diante da instabilidade política, os investidores estão retraídos. O jeito, portanto, é ceder.

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  • Vai pintar

    Diretores do Departamento Nacional da Infraestrutura de Transportes (DNIT) devem desembarcar na próxima quinta-feira em Porto Alegre para uma reunião sobre a ponte do Guaíba. Uma visita do ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, também não está descartada. Quem conhece a área de infraestrutura do governo acredita que o dinheiro para a obra vai aparecer, nem que tenha que ser remanejado de outro empreendimento.