A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) entrou em contato nesta sexta-feira com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Santos para buscar um diálogo permanente sobre questões envolvendo racismo no futebol. Na quinta-feira, o goleiro Aranha foi chamado de “macaco” por uma torcedora e também alvo de xingamentos por parte de alguns gremistas.

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– Existe uma grande tolerância para práticas de racismo como essa, que, aliás, já são esperadas, como revelou Aranha depois do jogo – afirmou em nota a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros.

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Segundo Luiza, o entendimento do governo federal é de que jogadores e árbitros reajam imediatamente às atitudes tomadas dentro de campo. Ela sugere que companheiros de profissão sejam solidários com os colegas ao notarem manifestações de injúria racial.

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– A sociedade precisa ser mais assertiva nessas situações. Assim como os jogadores foram solidários recentemente com os colegas de Cuiabá que manifestaram insatisfações com a falta de pagamento pelo time, podem também ser solidários com os parceiros atingidos pelo racismo – completou.

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