O Brasil ainda não tem um plano de resgate para retirar os brasileiros que estão na Ucrânia, de acordo com o secretário de Comunicação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Leonardo Gorgulho. O pronunciamento aconteceu nesta quarta-feira (24). As informações são do g1.
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O pronunciamento aconteceu após uma nota ser divulgada também nesta quinta, onde a Secretaria de Relações Internacionais de Santa Catarina afirmou que trabalha junto com o Itamaraty para repatriar catarinenses que hoje vivem na Ucrânia.
Os ataques da Rússia à Ucrânia começaram na madrugada desta quinta-feira (24). Segundo o Itamaraty, cerca de 500 brasileiros estão no país.
— Sobre a existência de plano de resgate, não há plano de resgate, não há da parte do Brasil e de qualquer outro país — afirmou o embaixador.
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O governo brasileiro estaria estudando implementar um plano para que os brasileiros de evacuem por via terrestre, mas segundo a Ministério, ainda não há data nem ponto de encontro definidos.
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Momentaneamente, a assistência que os brasileiros tem é o contato para falar com a embaixada em Kyiv, capital ucraniana. Aos que conseguirem sair da Ucrânia sem ajuda do governo, poderam encontrar assistência nas embaixadas de países vizinhos, que segundo o Itamaraty, estão de plantão. São elas: embaixada do Brasil em Varsóvia, Minsk, Bratislava e Moscou.
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De acordo com o Itamaraty, aos brasileiros que estão no leste do país, a instrução é deixar a região, ir até Kyiv e entrar em contato com a embaixada.
Evacuação não é resgate
A embaixada explicou que em um plano de resgate, o Brasil enviaria pessoas e equipamentos para ajudar na retirada dos brasileiros na Ucrânia. No plano de evacuação, não há um envio de forças diretamente do Brasil.
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— No entendimento básico, a evacuação comporta a retirada de pessoas que estão dentro do país, por meios próprios ou por meios do governo brasileiro já lá localizados, o resgate envolveria o envio de algum contingente daqui, meios ou pessoas — explicou Gorgulho.
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