A Controladoria-Geral da União (CGU) informou nesta segunda-feira (28) que 26 servidores concursados, que atuavam pelo governo federal em Santa Catarina, foram demitidos em 2018. Segundo o levantamento, a maior parte das exonerações aconteceu devido a casos de corrupção. No Estado, este é o maior número de exonerações desde 2013.
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Em todo o Brasil, foram exoneradas 643 pessoas no último ano. Assim como aconteceu em Santa Catarina, a maior parte dos casos nos demais estados também foi causada por casos de corrupção, que representaram 65,6% das baixas pelo país. De acordo com a CGU, os dados apresentados não incluem os empregados de empresas estatais, como a Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil.
Não foram divulgados detalhes sobre cada caso, nem os órgãos em que cada os servidores demitidos no Estado trabalhavam. Além de casos de corrupção, que foram a causa de 16 demissões em Santa Catarina, também houve situações de abandono de cargo, excesso de faltas e acumulação ilícita de cargos. Nessas três últimas causas, houve seis demissões.
Em números absolutos, Santa Catarina foi o sétimo estado em que mais aconteceram demissões. Na região Sul, o Estado ficou à frente do Paraná, onde houve 34 demissões, mas atras do Rio Grande do Sul, em que foram aplicadas 13 punições de perda de cargos.
Além da perda dos cargos, a CGU afirma que quem foi punido pode ficar inelegível por até oito anos, com base na Lei da Ficha Limpa. Dependendo do tipo de infração, os ex-funcionários também podem perder o direito de voltar a exercer cargos públicos.
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A CGU afirma ainda que todos os servidores que foram exonerados responderam a processos administrativos disciplinares e que tiveram o direito à ampla defesa.