O principal sindicato italiano de esquerda (CGIL) participa nesta quinta-feira do encontro entre o governo e os sindicatos que negociam o novo plano para salvar a companhia aérea Alitalia.
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– É preciso buscar em uma via muito estreita um equilíbrio entre um plano crível e uma resposta ao maior número de trabalhadores. Se o plano final apresentado para a Alitalia não for o necessário, se for apenas um plano para continuar subsistindo, então, obviamente diremos não – disse Gugliemo Epifani, secretário-geral do CGIL falando sobre o encontro programado para hoje no Ministério do Trabalho.
O ministro para o Desenvolvimento Econômico, Cláudio Scajola, declarou que “cada um deve fazer o seu trabalho” em alusão ao anúncio de Piero Marrazzo, governador do Lazio, cuja capital é Roma, de querer entrar na aliança para salvar a companhia. Marrazzo demonstrou ontem o interesse da região de fazer parte da Companhia Aérea Italiana (CAI), sociedade criada a partir da Alitalia, argumentando querer defender os interesses da região.
Por conta do plano Fênix – elaborado pelo banco Intesa Sanpaolo -, a companhia foi dividida em duas: uma “boa”, que será salva com ativos rentáveis, e a outra “má”, que deve fazer frente às dívidas e que terá redução na equipe. Segundo os sindicatos, esse plano deverá cortar cerca de 4,5 mil postos de trabalho, número abaixo dos levantados pela imprensa local anteriormente.
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