O prêmio homenageia Moacyr Scliar, morto em fevereiro deste ano, e tem o apoio financeiro da Petrobras e do Banrisul. E já nasce como um dos que mais pagam no país, com R$ 150 mil de premiação, mas foi pensado mais pelas suas especificidades do que por similaridades com outros certames brasileiros. Ele será lançado em solenidade às 15h desta terça no Palacio Piratini.

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Para começar, enquanto duas das principais distinções, o Prêmio São Paulo e o Prêmio Passo Fundo Zaffari Bourbon, agraciam romances, o Prêmio Moacyr Scliar consagrará obras editadas de poesia em um ano e conto no outro – como nos anos ímpares a Jornada de Passo Fundo também premia contos com o Concurso Josué Guimarães, a estreia será com a poesia.

– Foi feito um comparativo com outros prêmios para que ele não fique redundante. É um incentivo ao mercado editorial para manter a diversidade de gêneros – diz o diretor do Instituto Estadual do Livro, Ricardo Silvestrin.

Outra especificidade do Prêmio Moacyr Scliar é que a editora também será premiada com R$ 30 mil. E tanto os autores quanto as editoras que se inscreverem cedem os direitos de publicação da obra para uma edição especial impressa pela Corag para distribuição gratuita a todas as bibliotecas do Estado.

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