A Secretaria de Estado da Educação (SED) promove na manhã desta sexta-feira uma discussão sobre a proposta do governo federal de uma Base Nacional Comum Curricular (BNC) para a educação básica de todo o país. A iniciativa puxada pelo Ministério da Educação (MEC) tem como objetivo unificar os conteúdos aprendidos em 190 mil escolas públicas e privadas de todo o país.

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O debate desta sexta ocorre em torno de um documento preliminar elaborado pelo MEC e enviado aos Estados. A BNC não prevê uma padronização das disciplinas em todo o país, mas uma assemelhação das diretrizes.

De acordo com texto publicado no site oficial da BNC, a base comum deixará claro para professores de todo o país quais são os elementos fundamentais que precisam ser ensinados dentro das quatro áreas de conhecimento: Matemática, Linguagens, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.

Discussões sobra a implantação da BNC ocorrem em diversos Estados. Em SC, o lançamento da comissão para a implementação ocorre no prédio da SED, no Centro de Florianópolis, e tem a participação das secretarias municipais e estadual, sindicatos, gerências regionais e representantes das instituições de ensino superior, entre outros.

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Diretor de Educação Superior da SED, Gilberto Agnolin ressalta que a Base Comum não substitui os currículos locais, considerando a autonomia dos Estados.

Já a coordenadora estadual da BNC em Santa Catarina, Maike Ricci, adianta que ainda serão realizados novos seminários regionais e debates em SC, cujo objetivo é obter sugestões e comentários sobre o tema. Os encontros culminarão num seminário estadual para sistematizar todas estas contribuições. As datas dos eventos ainda não foram definidas.

O texto da Base Nacional está em fase de elaboração e deve ser aprovado até o dia 24 de junho de 2016, conforme determinado no Plano Nacional de Educação (PNE). O ministro do MEC, Renato Janine, destaca que um alicerce curricular comum em todo o país permitirá alterações no material didático utilizado atualmente. Para ele, atualmente “é muito difícil, para não dizer impossível, pensar em um material didático” que contemple os conteúdos ministrados em regiões diferentes.

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