O governador Carlos Moisés (PSL) autorizou um arranjo no orçamento do Estado para direcionar aproximadamente R$ 31 milhões para as obras de reforma das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, em Florianópolis. A descentralização de recursos foi assinada nesta segunda-feira (18).

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O montante servirá também para arcar com supervisão, controle e fiscalização da revitalização das pontes de acesso à Ilha de Santa Catarina. A manobra financeira vai retirar receitas de outras fontes para garantir o início dos trabalhos.

Na reunião que aprovou a liberação, o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, explicou que um novo rearranjo será feito para devolver esses R$ 31 milhões ao caixa do Estado, caso o financiamento seja autorizado.

Caso consiga o financiamento, o governo não precisará dessas verbas. Caso não consiga, serão usados os recursos do rearranjo. O financiamento foi pedido ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Obras devem iniciar ainda neste mês, diz secretário

Conforme o secretário de Estado da Infraestrutura, Carlos Hassler, o processo licitatório para a escolha da empresa que fará a supervisão das obras nas pontes está praticamente finalizado, restando somente a homologação.

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Depois, será necessária a assinatura da ordem de serviço, o que deve acontecer até o fim de fevereiro, segundo Hassler.

O secretário disse ainda que, na manha desta segunda-feira (18), se reuniu com as empresas responsáveis pela execução das obras e pela supervisão "para acertar os detalhes iniciais e discutir o plano de ataque".

Susto com placa solta na Pedro Ivo Campos

Na semana passada, quem passa pela ponte Pedro Ivo Campos, que dá acesso à Ilha, foi surpreendido por uma peça de ferro que se desprendeu da estrutura. Na ocasião, duas pistas foram interrompidas por cerca de duas horas e funcionários da reforma da Hercílio Luz prestaram ajuda para consertar o problema provisoriamente.

O incidente acendeu um alerta e gerou receio na população de que um desastre de grandes proporções pudesse acontecer. As autoridades da área, como o secretário Hassler, afastaram essa possibilidade.

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Ainda assim, o governo catarinense concentra esforços para dar início às obras de reforma, que se arrastavam desde 2015.