Medidas de segurança no ambiente escolar para alunos e professores da rede estadual de ensino na Grande Florianópolis foram discutidas em reunião de mais de três horas nesta quinta-feira.
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Presentes ao debate estavam representantes da Secretaria de Estado de Educação (SES) e Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino de SC (Sinte/SC).
Por enquanto, nada foi resolvido e nenhum prazo foi estipulado para aprovar as medidas e colocá-las em prática.
Esta foi a primeira reunião entre Sinte e o Núcleo de Educação, Prevensão e Atendimento Escolar (Nepre) da gerência regional da Grande Florianópolis da SES desde que o núcleo existe, há um ano.
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A reunião ocorreu por causa de um problema pontual: a agressão de uma professora da rede por uma mãe de aluno, no último dia 24, em Florianópolis.
A demora na troca de informações e experiências para se contornar o problema da violência nas escolas estaduais não tem explicação.
SES diz que o Sinte nunca havia pedido reunião antes e Sinte alega que o Nepre faz fóruns fechados e que tem chamado a SES para discussões sobre o tema e ninguém aparece.
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Sobre o caso da professora agredida esta semana, a assessoria de imprensa da SES informou que uma psicóloga do Nepre regional está dando apoio a professora e que o conselho tutelar está avaliando como vive a família para prestar apoio.
Algumas propostas discutidas na reunião, segundo a SES:
– seminários presenciais e à distância sobre como tratar pedagogicamente a violência
– atendimento psicológico a servidores e alunos das escolas que se envolvam em situações de violência.
– apoio legal para professores que se envolverem em uma situação de violência e precisarem de transferência
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– paradas pedagógicas de 30 minutos, um dia por semana, em todas as 1300 escolas da rede estadual para a comunidade escolar discutir questões de segurança
Algumas propostas discutidas na reunião, segundo o Sinte:
– investimento em políticas de valorização do profissional em educação
– apoio e acolhimento do professor
– plano de saúde para os ACTs (professores admitidos em caráter temporário)
– liberação do ponto para realizar reuniões pedagógicas
– aumentar efetivo da PM para ronda escolar com planejamento junto a SES para maior integração entre PM e comunidade escolar
– contratação de vigilantes para cuidar das pessoas e não apenas do patrimônio