O governo de Santa Catarina mantém, na tarde desta segunda-feira (9), uma negociação com manifestantes em frente a quartéis mesmo após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para colocar fim aos acampamentos e QGs nas unidades militares de todo o país no prazo de 24 horas. No posicionamento mais recente, a Polícia Militar do Estado cita que as forças de segurança estão em “estado de atenção” para manter a ordem pública, mas que a situação atual estaria sob controle.
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O governador Jorginho Mello está reunido com o comandante-geral da Polícia Militar (PMSC), coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, desde o início da manhã por conta dos ataques em Brasília, classificados como terroristas pelo presidente Lula (PT). O posicionamento é pela preservação da ordem pública, em respeito às leis constitucionais e à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Em nota, o governo informou que os pontos onde existe a possibilidade de alguma ação de bolsonaristas extremistas estão sob monitoramento da PMSC, de acordo com a corporação. Segundo o subcomandante-geral, coronel Alessandro José Machado, as operações são coordenadas da Sala de Situação do Comando-Geral da PMSC, sediado em Florianópolis.
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“Até o momento a situação é de tranquilidade em todos os pontos. Os comandantes regionais da corporação estão orientados para tomarem as medidas legais e cabíveis. Existe uma negociação com os manifestantes para retirada de barracas, utensílios e materiais que possam ter em volta dos locais ocupados”, disse o governo por meio do comunicado.
Além disso, o governo afirmou que as forças de segurança “seguem em estado de atenção para que a ordem seja mantida e as determinações legais sejam cumpridas de acordo”.
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