O Governo de Santa Catarina apresentou na tarde desta quinta-feira uma nova proposta para o Plano de Carreira do Magistério Estadual. Em nota, o sindicato da categoria (Sinte-SC) criticou a falta de esclarecimentos por parte do governo e afirmou que a proposta vem “piorando a cada momento”.
Continua depois da publicidade
Confira a proposta na íntegra no blog do Moacir Pereira
Entre os destaques do Plano estão a vinculação dos professores em caráter temporário (ACT’s), a incorporação das gratificações de regência de classe e a previsão de aumento na folha de pagamento em R$ 1,4 bilhão em três anos, quando termina o mandato do governador Raimundo Colombo (PSD).
Caso o documento seja aprovado pelo sindicato, o plano ainda deve passar por mais uma assembleia de professores. Uma reunião entre as partes deve ser marcada entre as partes para as próximas semanas, mas a data do encontro não foi confirmada.
De acordo com a Secretaria de Educação de SC (SED), optou-se por definir em três anos – até 2018 – o período para a implementação do Plano. Assim, o aumento de R$ 1,4 bilhão na folha de pagamento deve ser distribuído neste período. A pasta aguarda a devolução – com sugestões e dúvidas – para mandar o plano à tramitação.
Continua depois da publicidade
Sindicato critica falta de apresentação
O secretário Eduardo Deschamps ressalta que a intenção do Governo de SC é enviar o rojeto para a Alesc até o começo de novembro, para que possa ser aprovado ainda em 2015.
– As principais críticas do Sinte foram incorporadas no plano [como a permanência do nível médio e da licenciatura curta na carreira]. Precisamos que seja aprovado neste ano, para que não se passe 2016 novamente sem plano algum – comenta Deschamps.
Já o Sinte-SC afirmou, em nota, ter “muitas dúvidas” e cobrou esclarecimentos sobre pontos como: o valor das aulas excedentes; os critérios e requisitos para as progressões horizontais e verticais; e o percentual de diferença entre os níveis de licenciatura plena, especialização, mestrado e doutorado.