O Governo Estadual da Bahia informou, na tarde desta sexta-feira, que não identificou indícios de que a lama decorrente do rompimento de duas barragens em Mariana, Minas Gerais, tenha chegado ao sul do Estado, no Arquipélago de Abrolhos.

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De acordo com uma postagem no Facebook, o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, “sobrevoou por mais de três horas toda a costa do Extremo Sul da Bahia na manhã desta sexta, incluindo o Parque Nacional de Abrolhos, e não identificou nenhum tipo de sedimento visível característico do acidente ambiental em Mariana (MG)”.

A página informa, ainda, que a água será coletada em alguns pontos para análise.

Na quinta-feira, o Ibama acreditava que uma mancha que ocupava uma área de 6.197 km² — fosse de sedimentos vindos de Mariana. O ponto foi detectado durante sobrevoos realizados na segunda e na terça-feira por técnicos do Ibama e do ICMBio.

A Samarco foi notificada a iniciar a coleta de amostras na região. Os testes para confirmar a origem do material devem ficar prontos em 10 dias, mas a presidente do Ibama, Marilene Ramos, afirmou na quinta que os técnicos têm “praticamente certeza de que se trata da lama da Samarco”.

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*Zero Hora