Na tarde desta sexta-feira, o governo do Estado emitiu uma nota oficial sobre as ações do Ministério Público de Santa Catarina diante da dívida de R$ 508 milhões da Secretaria Estadual de Saúde. O documento diz que o governador Raimundo Colombo vê como positiva a decisão do procurador-geral de Justiça, Sandro José Neis, de solicitar ao Tribunal de Contas do Estado uma auditoria de todo o sistema de saúde e à Assembleia Legislativa o resultado dos julgamentos das contas do governo dos últimos cinco anos. Considera que “trata-se de uma ação legítima que vai mostrar aos catarinenses a complexidade do sistema e o que está sendo feito na área da saúde pelo governo do Estado”.

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A nota oficial reforma indicadores positivos que o Santa Catarina possui, como o menor índice de mortalidade infantil e a maior expectativa devida entre todos os estados brasileiros, além de excelentes resultados na realização de transplantes. Sobre o momento econômico da secretaria, diz que “a crise na saúde é nacional e produto de vários fatores, como o aumento da demanda por serviços públicos – apenas em Santa Catarina, no ano passado, mais de 25 mil pessoas cancelaram seus planos de saúde, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) -, a falta de reajuste da tabela SUS e o aumento do custo dos remédios e dos materiais hospitalares que são balizados pelo dólar”. Reforça que ao cenário soma-se a queda na arrecadação de tributos que o governo do Estado.

O governo fala que o sistema de saúde é complexo e que, apenas no primeiro semestre de 2017, os 13 hospitais públicos administrados pela Secretaria da Saúde registraram 585.953 atendimentos (internação, ambulatório e emergência);23.303 cirurgias e 1,6 milhão de exames. “O mutirão da cirurgia – até esta sexta-feira – tinha 17 instituições cadastradas para realizar cerca de 8 mil procedimentos, de acordo com dados preliminares da Secretaria de Estado da Saúde”.

Anota oficial encerra dizendo que “são conquistas que precisam ser respeitadas,visto que alguns setores apontam a área da saúde como uma terra arrasada, o que não corresponde com a verdade”.

Ouça o boletim de Chico Vargas:

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