O Ministério das Relações Exteriores emitiu uma nota, nesta quarta-feira, em que “condena veementemente” o teste feito pela Coreia do Norte com bomba de hidrogênio. O governo diz que espera que o país cumpra suas obrigações com as Nações Unidas e que preserve a paz e a segurança na região.
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ONU estuda novas sanções após suposto teste com bomba H
Coreia do Norte anuncia teste bem-sucedido com bomba de hidrogênio
Nesta quarta-feira, o governo norte-coreano informou ter feito, com sucesso, o primeiro teste de hidrogênio, o que deu um passo significativo no desenvolvimento do seu programa nuclear. O Conselho de Segurança das Nações Unidas diz que o teste foi uma violação às suas resoluções e ameaçou impor sanções novas ao país.
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Outros três testes nucleares já tinham sido feitos pela Coreia do Norte em 2006, 2009 e 2013, o que resultou em sanções da Organização das Nações Unidas (ONU). Várias resoluções da ONU proíbem o governo norte-coreano de desenvolver atividades nucleares ou ligadas à tecnologia de mísseis balísticos.
Leia a íntegra da nota do Ministério das Relações Exteriores:
Anúncio de detonação de artefato nuclear pela República Popular Democrática da Coreia
O Governo brasileiro tomou conhecimento com grande preocupação do anúncio pelo Governo da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) de nova detonação de artefato nuclear por aquele país. O Governo brasileiro condena veementemente o teste realizado pela RPDC, que constitui clara violação às resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O Brasil conclama a RPDC a cumprir plenamente suas obrigações perante as Nações Unidas, a reintegrar-se o mais cedo possível ao Tratado de Não Proliferação Nuclear como Estado não nuclearmente armado e a assinar e ratificar o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares, observando estritamente, nesse ínterim, a moratória de testes nucleares.
O Governo brasileiro insta a RPDC a retornar às Negociações Hexapartites, com vistas à desnuclearização da Península Coreana e ao fortalecimento da paz e da segurança na região.
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*Agência Brasil