Os trabalhos de Jair Bolsonaro (sem partido) no Palácio do Planalto, em Brasília, e Carlos Moisés (PSL) na Casa D’Agronômica, em Florianópolis, têm avaliações inversamente proporcionais na ótica dos moradores de Criciúma. É o que aponta pesquisa feita pelo Instituto Paraná de Pesquisas a pedido da NSC Comunicação.
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A aprovação de Bolsonaro em Criciúma é de 49,1% dos entrevistados, índice similar à rejeição de Moisés: 45,4% dos entrevistados consideram a gestão dele no governo do Estado ruim ou péssimo.
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A pesquisa foi feita entre os dias 15 e 17 de outubro e entrevistou 610 pessoas em Criciúma. A margem de erro é de quatro pontos para mais ou para menos, e o índice de confiança da pesquisa é de 95%.
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Primeiramente, os entrevistados foram questionados sobre a avaliação da administração de Bolsonaro na Presidência da República. O presidente – que conquistou 72,35% dos votos no 1º turno e 81,9% no 2º turno da disputa eleitoral em 2018 na cidade – tem a gestão considerada ótima ou boa por 49,1% dos entrevistados, regular por 29,3% e ruim ou péssima por 19,7%. E 2% não sabe ou não opinou.
Na sequência, os entrevistados foram perguntados sobre a gestão de Moisés no governo do Estado. O trabalho do governador – que terá uma semana decisiva pela frente, com o julgamento de um pedido de impeachment na sexta-feira, sendo que na terça-feira pode se tornar alvo de um segundo pedido de afastamento do cargo – foi considerado ótimo ou bom por 16,5% dos entrevistados, regular por 35,6% e ruim ou péssimo por 45,4%. Um grupo de 2,5% não sabe ou não opinou.
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Os governos Bolsonaro e Moisés foram avaliados em Florianópolis, pela pesquisa Ibope, também encomendada pela NSC, no início de outubro. Como em Criciúma, 44% dos entrevistados consideraram o governo Moisés ruim ou péssimo.
No entanto, ao avaliar Bolsonaro, na Capital 47% dos ouvidos afirmaram que a gestão do presidente é péssima ou ruim.
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FICHA TÉCNICA
Período avaliado: entre 15 e 17 de outubro de 2020
Amostra: 610 eleitores
Método: a pesquisa foi feita por telefone, devido à pandemia da Covid-19
Margem de erro: a máxima estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos
Nível de confiança: 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral.
Solicitante: pesquisa contratada por NSC Comunicação
Registro no TSE: sob o número SC-08873/2020