O governo federal confirmou a saída de nove ministros em publicação no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (31). O grupo deve disputar as eleições em outubro.
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Por determinação legal, as autoridades do Executivo têm que deixar os respectivos cargos até seis meses antes das eleições caso queiram concorrer — a data-limite neste ano é o próximo sábado (2).
Uma cerimônia prevista para as 10h, no Palácio do Planalto, deve marcar a despedida deles. Na maioria das pastas, assumirão interinamente os secretários-executivos.
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Era esperada também a exoneração do ministro da Defesa, Walter Braga Netto (PL), que é cotado para concorrer como vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL), mas a saída dele ainda não foi publicada.
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Além disso, a biometria nas Eleições 2022 poderia ampliar as aglomerações nas zonas eleitorais do País. Isto porque o processo de votação com biometria é mais demorado. Principalmente, quando comparado com o sistema tradicional de votação que requer assinaturas nos cadernos de votações.
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Os ministros que deixam o governo nesta quinta-feira
- Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura – disputará o governo de São Paulo, pelo Republicanos;
- Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e Previdência – disputará o governo do Rio Grande do Sul, pelo Partido Liberal;
- João Roma, ministro da Cidadania – disputará o governo da Bahia, pelo Partido Liberal;
- Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos – disputará uma vaga ao Senado Federal pelo estado do Amapá, Sergipe ou pelo Distrito Federal, pelo partido Republicanos;
- Gilson Machado, ministro do Turismo – disputará uma vaga ao Senado Federal pelo estado de Pernambuco, pelo Partido Liberal;
- Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional – disputará uma vaga ao Senado Federal pelo Rio Grande do Norte, pelo Partido Liberal;
- Tereza Cristina, ministra da Agricultura – disputará uma vaga ao Senado Federal, pelo estado do Grosso do Sul, pelo partido Progressistas;
- Flávia Arruda, ministra-chefe da Secretaria de Governo – disputará uma vaga ao Senado Federal, pelo Distrito Federal, pelo Partido Liberal; e
- Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia – disputará uma vaga na Câmara dos Deputados, por São Paulo, pelo partido Partido Liberal.
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