Declarações do chanceler boliviano, David Choquehuanca, sobre o fim das operações da Coca-Cola na Bolívia provocaram confusão internacional nesta quarta-feira. Em um discurso para indígenas em 13 de julho, Choquehuanca anunciou a realização de uma cerimônia no dia 21 de dezembro, uma data importante no calendário maya,que celebraria “o fim da Coca Cola e o começo do mocochinche (um refresco de pêssego)”.

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O evento marcaria o “fim do capitalismo”. A divulgação ganhou repercussão mundial com a publicação por agências de notícias e sites internacionais de que a Coca-Cola encerraria suas operações no país por determinação do Executivo. A informação foi reproduzida também por zerohora.com. O diretor da Agência Boliviana de Informações, Jorge Cuba, afirmou que a empresa segue operando normalmente e que não há qualquer pressão por parte do Estado para que deixe a Bolívia.

– Não é política do Estado retirar essa empresa. Coca-Cola tem vida longa no país – afirmou Cuba a ZH, por telefone, de La Paz.

Cuba corrige também outra informação incorreta divulgada na mesma notícia: a de que a McDonalds também deixaria de operar no país no dia 21 de dezembro por decisão financeira. Segundo Cuba, a retirada da rede já ocorreu.

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