Seis dias após a detecção do último sinal acústico, o governo da Austrália decidiu abandonar as buscas pelas caixas-pretas e utilizar um pequeno submarino no Oceano Índico, na procura pelo Boeing 777, da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de um mês com 239 pessoas a bordo.
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– Aconteceu apenas uma detecção (acústica) em seis dias, o que sem margem para dúvidas mostra que é o momento de submergir nas águas. O navio da Marinha australiana vai interromper a procura com o localizador acústico (aparelho americano rebocado pelo navio) e utilizará o veículo submarino autônomo, chamada Bluefin-21, assim que possível – disse o coordenador das tarefas de busca, Angus Houston , que acredita que o aparelho entrará em funcionamento na sexta-feira.
De acordo com Houston, uma mancha de combustível foi encontrada na região em que o navio da Marinha australiana, Ocean Shield, lidera as buscas e pelo menos dois litros foram recolhidos para análise. O coordenador afirma que a mancha está muito próxima de onde foram detectadas as transmissões, mas a origem do petróleo ainda é desconhecida.
– Nós investigamos, mas levará um tempo para descobrir porque estamos no meio do Oceano Índico – explica Houston, que descartou a possibilidade do combustível ser procedente de barcos que participam das buscas.
O voo MH370 da Malaysia Airlines, que seguia de Kuala Lumpur a Pequim, desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo e os motivos da queda no Oceano Índico são desconhecidos. Até o momento não foram encontrados destroços do avião, apesar das aeronaves e navios mobilizados. Mas Houston disse que pelo menos dois litros do combustível detectado foram recolhidos para uma análise.
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