Foi encerrado por volta das 11h30 da manhã desta sexta-feira o leilão dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Minas Gerais. A proposta de R$ 19,018 bilhões, feita pelo Consórcio Aeroportos do Futuro, venceu a competição pelo aeroporto carioca. Compõem o consórcio a construtora Odebrecht (60%) e o operador Excelente B.V. (40%). A concessão de Confins foi arrematada pelo Consórcio AeroBrasil, com valor de R$ 1,82 bilhões. Fazem parte do consórcio a Companhia de Participações em Concessões CPC (75%), Zurich Airport International AG (24%) e Munich Airport International Beteiligungs GMBH (1%).
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No total, o governo arrecadou R$ 20,838 bilhões com os dois leilões, valor 251,7% maior que o mínimo fixado antes do início da disputa.
Juntos, os dois aeroportos movimentam 14% do total de passageiros do país, 10% da carga e 12% das aeronaves do tráfego aéreo brasileiro. Atualmente, o Galeão movimenta, por ano, cerca de 17,5 milhões de passageiros. O prazo de concessão será 25 anos, podendo ser prorrogado uma vez, por mais cinco anos. Segundo a Anac, a expectativa é que 60 milhões de passageiros utilizem o aeroporto em 2038, ano em que acaba a concessão.
Em relação a Confins prazo de concessão será 30 anos, também com possibilidade de prorrogação por mais cinco anos. Atualmente, o movimento é 10,4 milhões de passageiros por ano, e ao fim da concessão, a expectativa é 43 milhões de passageiros utilizando o aeroporto anualmente.
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