O primeiro-ministro de Angola, Paulo Kassoma, garantiu neste sábado que a segurança será reforçada para a disputa da Copa Africana de Nações. Segundo ele, o atentado à delegação do Togo, sexta-feira, na província da Cabinda, foi um “ato isolado”.

Continua depois da publicidade

No entanto, Kassoma reconheceu ter subestimado as ameaças feitas pela Frente de Libertação do Estado de Cabinda (Flec), que assumiu a autoria do atentado. O grupo luta pela independência da região, localizada ao Norte de Angola.

Após encontro com Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Kassoma garantiu que o aparato policial do país tem capacidade de garantir a segurança do torneio.

– Nossos policiais responderam imediatamente e combateram os terroristas. Esse incidente não nega a capacidade das forças de defesa de Angola. Reafirmo minha confiança neles – declarou.

O primeiro-ministro manifestou ainda solidariedade às vítimas do atentado. Até o momento, foram confirmadas três mortes, além de sete pessoas feridas – entre elas os jogadores Obilalé e Akakpo.

Continua depois da publicidade

– O governo de Angola oferece toda sua compaixão e dá apoio moral à delegação togolesa. A melhor estrutura médica está sendo oferecida aos feridos – afirmou Kassoma.