– A GM é um caso resolvido e não tem mais volta. Virá para Joinville, sim.
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As frases são do governador Raimundo Colombo, já nas escadarias do prédio da Associação Empresarial de Joinville (Acij), depois da reunião com os empresários, no início da noite de segunda-feira.
Segundo ele, só restam alguns detalhes nas questões da infraestrutura e nos incentivos fiscais. Colombo não quis adentrar no detalhamento dos pedidos da companhia.
As negociações entre o governo do Estado e a General Motors para a instalação da fábrica de transmissão e câmbio em Joinville estão em estágio final e decisivo, com a intervenção dos principais interlocutores de ambos os lados. O empreendimento está avaliado em R$ 600 milhões e deverá gerar 600 oportunidades de trabalho.
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– O governador Raimundo Colombo mostrou disposição muito forte [no encontro de segunda-feira, realizado na Casa D´Agronômica, em Florianópolis] -, diz o diretor de assuntos institucionais da GM, Luiz Moan.
A companhia quer garantias de que Santa Catarina pode atender às necessidades de demanda de energia elétrica e conceder benefícios fiscais à nova unidade, a serem detalhados. Dois outros municípios de fora de Santa Catarina disputam o investimento.
Moan conta que as equipes técnicas do governo e da empresa terão novas reuniões ainda nesta semana. Em no máximo 14 dias o executivo voltará à mesa de negociações para “comparar propostas”. Disse ao governo, que vai definir o local do investimento “em até 30 dias”.
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Um plano de incentivos especial será elaborado pelo governo para atender às necessidades da General Motors e para mostrar que Joinville é o lugar certo para que a montadora americana instale a fábrica de transmissões e câmbio.
– Vamos fazer um esforço muito grande para atender a todas as colocações que a GM fez em relação ao governo. Senti que eles têm uma vontade grande em fazer a fábrica aqui. Estamos muito perto de uma resposta positiva -, revela o governador Raimundo Colombo.
As vantagens que Joinville oferece a grandes investimentos ficaram visíveis com o anúncio de planos da Celesc para a região. Serão R$ 115,5 milhões para incrementar a estrutura de distribuição de energia.
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– Pensamos na possibilidade da instalação de grandes empresas, como a GM e a BMW, quando desenvolvemos o projeto. A região Norte apresenta grandes vantagens de estrutura e logística para investidores em potencial -, destaca Cleverson Siewert, diretor técnico da Celesc.
Além disso, a companhia vai constuir a Joinville GM, uma subestação especial para abastecer a unidade da montadora.
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