Devido aos estragos causados pela cheia em Iraí, no norte gaúcho, o governador Tarso Genro visitou o município na tarde desta terça-feira. Após passar por uma das áreas mais atingidas da cidade, Tarso se reuniu com prefeitos da região. Pouco menos de uma hora depois, seguiu viagem para São Borja, também afetada pela enxurrada.

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O governador explicou que o auxílio às famílias prejudicadas se dará em três momentos: atendimento imediato para proteger a vida das pessoas, reestabelecimento dos serviços e, por último, recuperação estrutural, que demanda obras e investimentos mais complexos.

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– Primeiro, garantir imediatamente o microcrédito, encaminhar rapidamente o auxílio aluguel, colocar as máquinas em funcionamento, repassar recursos a prefeitos. Em relação ao governo federal, vamos fazer uma pauta com o ministro (da Integração Nacional) na quinta-feira. Uma questão importante da região é um projeto habitacional que está tramitando lá (Brasília), que nós temos de empurrar fortemente para que tenha a liberação mais imediata possível – detalhou Tarso.

Nesta quarta-feira, prefeitos das cidades atingidas se encontrarão com o secretário do Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas, Jorge Branco, no Palácio Piratini. Da reunião, onde os chefes dos executivos municipais detalharão o que cada cidade precisa, sairá a delegação que buscará auxílio em Brasília.

Governador também foi a São Borja

– Mas, Negrinho, onde voi parar nosso bar? – questionou o governador Tarso Genro, ao descer do carro para cumprimentar um dos mais antigos comerciantes de São Borja, Vicente de Paula Gonçalves dos Santos, o Negrinho.

Ele é dono do Barranco, restaurante especializado em peixes, que Tarso frequenta quando vem a São Borja.

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– Pois tá debaixo da água, governador. Mas não se preocupe, ele volta, como sempre voltou – rebateu Negrinho.

O governador sobrevoou as áreas alagadas e ofertou linha de financiamento especial para os flagelados – que somam 1.500 em São Borja, cidade onde Tarso Genro nasceu e viveu até a adolescência. Ele visitou vários bairros, conversou com moradores e prometeu intermediar ajuda vinda do governo federal. Recebeu, sobretudo, pedidos de ajuda para reconstrução de moradias e de estradas. Negrinho foi um dos que agradeceu e recusou a oferta, polidamente.