A um ano dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a poluição da Baía de Guanabara é o maior problema das autoridades para o início da competição. Inicialmente, a promessa era que 80% dela seria despoluída, o que era visto pelos defensores do evento no Brasil como um grande legado para a cidade. No entanto, as promessas não se cumpriram. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, diz ser “lamentável” o Estado não conseguir cumprir a meta olímpica de despoluição da Baía.

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– Lamentável sempre é. Mas a gente tinha que ter recursos. A Cedae (Companhia de Saneamento do Estado), infelizmente, foi uma empresa que a gente pegou quebrada, que dava prejuízo de R$ 30 milhões por mês – afirmou Pezão, nesta terça-feira, referindo seu governo e de seu antecessor, Sérgio Cabral.

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Atualmente, segundo dados do governo estadual, apenas 50% do esgoto despejado na Baía de Guanabara é tratado. A expectativa é que este número, até os Jogos, possam chegar a 65%, 15% a menos do que o prometido pelo organizadores da Olimpíada ao Comitê Olímpico Internacional (COI).

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*LANCEPRESS