O governador do Ceará, Cid Gomes, confirmou, no final da noite de quinta-feira, a saída de seu grupo político do PSB.

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Após reunião de mais de três horas às portas fechadas com cerca de 200 correligionários, em Fortaleza, Cid disse que a definição sobre a nova filiação partidária só acontecerá na próxima terça-feira, a três dias do prazo final para mudanças de legenda para as eleições 2014.

O grupo de Cid entrega nesta sexta-feira, em Recife, toda documentação para desfiliação do PSB, para assim poder apoiar a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff, em detrimento à candidatura do presidente nacional do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Os cidistas receberam cinco propostas de filiação e nenhum delas foi do PT.

A maioria do grupo de cerca de 200 pessoas entre prefeitos, vice prefeitos, vereadores, quatro deputados federais e nove deputados estaduais tende a ingressar no PROS – por ser um novo partido e, portanto, não haver o perigo de perda de mandato.

Mas o deputado estadual licenciado Ivo Gomes, irmão de Cid, defende o ingresso do bloco no PDT, onde já está a ex-mulher de Ciro Gomes, a deputada estadual Patrícia Saboya. Isso poderá ocorrer se o deputado estadual Heitor Férrer, que é desafeto dos Ferreira Gomes, sair para concorrer ao governo pelo PSB.

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Aí há a restrição de um possível questionamento dos mandatos, no que pese a executiva nacional do PSB ter assegurado que não vai retaliar o grupo que pediu para sair.