O governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL) determinou que a Secretaria de Articulação Nacional acompanhe os 19 catarinenses presos por suspeita de participação nos atos de vandalismo e depredação ocorridos em Brasília no domingo (8). O anúncio foi feito pelo gestor em sua conta no Twitter na noite de terça-feira (10).

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“Estamos acompanhando e monitorando a situação para tentar garantir o direito de cada um ao processo legal a que todos temos direito. São catarinenses e por isso o Estado está se fazendo presente. Há muito desencontro de informações”, escreveu o governador.

Jorginho Mello disse que advogadas da Secretaria estiveram no local onde estão os catarinenses presos e relataram que todos estão sendo acusados dos mesmos crimes.

“Queremos que a Justiça seja cumprida, puna os culpados e absolva os inocentes“, escreveu.

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Além da atuação da secretaria de Estado, Jorginho afirmou que está em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB/SC), com a Procuradoria do Estado e também com a ministra- chefe do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

Dezenove catarinenses presos no DF

Os 19 catarinenses presos são suspeitos dos crimes de: atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição, incitação ao crime e dano ao patrimônio público.

Barulho, vandalismo e insegurança: como foram os 70 dias de acampamento bolsonarista em Florianópolis

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Os bolsonaristas radicais invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes — Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília.

O grupo quebrou vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

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