Santa Catarina subiu uma posição e assumiu o segundo lugar no Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado na manhã desta quarta-feira em São Paulo.

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“Esse efeito comparativo é muito bom. Mostra o desenvolvimento de nosso Estado, a força de nossa gente”, comemora o governador Raimundo Colombo, que foi a São Paulo para assistir à divulgação do estudo. E destaca: “não aumentamos impostos”.

Em números absolutos, em uma escala que vai de 0 a 100, o Estado viu sua nota aumentar de 74,3 para 77,2, e ficou atrás apenas dos 87,8 alcançados por São Paulo, que lidera desde o primeiro levantamento, realizado em 2011. O Paraná caiu para a terceira colocação. Apenas nove estados tiveram notas maiores em 2017, e a média nacional ficou em 47,9.

Entre os dez pilares que compõem o ranking, Santa Catarina lidera em dois: segurança pública e sustentabilidade social, ambos com a nota máxima. O Estado melhorou a sua nota em cinco quesitos (Segurança Pública, Infraestrutura, Capital Humano, Potencial de Mercado e Solidez Fiscal), perdeu pontos em quatro (Educação, Sustentabilidade Ambiental, Inovação e Eficiência da Máquina Pública) e se manteve estável em apenas um. (Segurança Pública).

Nos últimos anos, SC tem escalado posições no ranking. Em 2011, era o sétimo colocado; nos dois anos seguintes, ficou na sexta colocação. Em 2014, estava no quinto lugar; já em 2015 e 2016, ocupou a terceira posição. Além de Santa Catarina, apenas Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Acre, Rondônia, Alagoas e Distrito Federal tiveram notas melhores na comparação com o ano anterior.

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O estudo, idealizado e produzido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria Integrada, avalia anualmente a performance dos 26 Estados e do Distrito Federal em dez pilares – capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, segurança pública, solidez fiscal, sustentabilidade ambiental e sustentabilidade social.

Os pilares são compostos por 66 indicadores apurados por instituições de referência, como o IBGE, o Ipea (Instituto de Planejamento de Economia Aplicada, ligado ao Ministério do Planejamento) e a Secretaria do Tesouro Nacional (ler texto sobre critérios da avaliação). A divulgação do ranking é do jornal O Estado de São Paulo.