Com atuação em diversas áreas e negócios, o Google fechou uma parceria de cinco anos com a Universidade Duke, na Carolina do Norte (EUA), para investir no uso do metano encontrado em fezes de porco para produção de energia, segundo informações da Revista Galileu. No acordo, a empresa entrará com participação nos gastos realizados na construção do protótipo utilizado no sistema, avaliado em R$ 2 milhões. Em troca, a marca receberá créditos de carbono.
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Na fazenda Loyd Ray, local onde está instalado o equipamento conversor, 9 mil porcos são responsáveis por abastecer 35 casas durante um ano. Em sua capacidade máxima, o sistema elimina o equivalente a 5 mil toneladas métricas de CO2 por ano – algo como tirar 900 caros da ruas. A técnica consiste na coleta do gás resultante da decomposição dos dejetos, que é queimada para alimentar uma turbina e produzir eletricidade.
Santa Catarina é referência em reaproveitamento de dejetos suínos para produção de energia
Com um rebanho de 6,2 milhões de porcos, um dos maiores do mundo, Santa Catarina também tem buscado um destino mais sustentável para o dejeto. Antes jogados em manaciais, contaminando os rios e lençol freático, as fezes agora são aproveitadas para gerar energia. A técnica consiste em adaptar motores ao sistema de tubulação de um biodigestor. Há casos de aplicações deste tipo em fazendas de Campos Novos, Videira, entre outras cidades do Meio-Oeste.
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