Golpistas que se passavam por bancários são presos em Blumenau

Dois estelionatários foram presos na manhã desta quinta-feira (5) em Blumenau suspeitos de aplicar golpes em três vítimas que, somados, causaram um prejuízo de R$ 20 mil. Eles simulavam ser bancários para enganar clientes da Caixa Econômica Federal e pegar cartões de crédito. Com isso em mãos, eles faziam compras e transações em território nacional. A própria Polícia Militar admite que há outros alvos não identificados e que o montante de dinheiro captado pelos criminosos pode ser ainda maior.

> Receba notícias de Blumenau e do Vale por WhatsApp. Clique aqui e entre no grupo do Santa

Conforme relato da PM, os dois golpistas foram localizados em um hotel no bairro Ponta Aguda, Região Central de Blumenau. O gerente desconfiou dos homens depois que a proprietária de uma lanchonete vizinha disse que eles quebraram e jogaram um cartão fora depois de não conseguirem pagar uma compra. Ela pegou o cartão quebrado no lixo, acionou o dono, e descobriu que ele havia sido vítima de um estelionato.

Na abordagem, os suspeitos permitiram a entrada dos PMs no quarto e, durante busca pessoal e revista, foram localizados diversos cartões da Caixa, além de crachás falsos, máquinas para transações, R$ 1,9 mil em espécie e dezenas de comprovantes de pagamento. Eles confessaram que vieram de São Paulo e estavam na cidade a mando de outras pessoas — não identificadas — para aplicar golpes em alvos específicos.

O crime seria desenrolado, conforme os suspeitos, a partir de uma abordagem em que eles diziam às vítimas que elas haviam sido vítimas de um golpe e, por isso, precisariam entregar o cartão. Com ele em mãos, recebiam a senha de outros estelionatários que estão em São Paulo e aí faziam saques e outras transferências. 

Ao menos três vítimas foram identificadas e o prejuízo a elas passa de R$ 20 mil — porém a própria PM admite que as cifras podem ser maiores, já que outras pessoas que caíram no estelionato não haviam sido contatadas.

Ambos foram presos e levados à Central de Polícia de Blumenau. O caso, a partir de agora, ficará sob investigação da Polícia Civil.