Uma mulher de 44 anos, que aplicava golpes se passando pelo vice-prefeito de Gaspar, no Médio Vale do Itajaí, foi presa na noite desta segunda-feira (1º). Ela usava o WhatsApp para praticar o crime utilizando o nome e a foto do vice-prefeito que também é advogado na cidade.

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O golpe funcionava assim: ela descobria que pessoas conhecidas precisavam de assessoria jurídica, entrava em contato com as vítimas e recomendava que elas falassem com o suposto número de WhatsApp de Marcelo Brick, o vice-prefeito.

No entanto, o contato enviado era da própria golpista, responsável por todas as conversas e negociações. Segundo a Polícia Civil, a mulher – se passando pelo advogado – prometia atuar nos processos e liberar presos.

Os pagamentos seriam feitos em dinheiro, materiais de construção e até procedimentos capilares. A forma de pagar pelo serviço dependeria da situação econômica da vítima.

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Ainda de acordo com a polícia, como ela não conseguia cumprir com os acordos, a mulher bloqueava o contato e desaparecia com o dinheiro e com os pagamentos recebidos.

Ela ainda teria falsificado documentos judiciais para dar mais veracidade aos golpes aplicados. Até o momento, a polícia identificou duas vítimas, moradoras de Gaspar, que perderam R$ 5 mil.

A mulher responsável por aplicar o golpe mora no bairro Margem Esquerda. Na casa foi encontrado o celular usado para cometer os crimes.

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O vice-prefeito soube do caso após as vítimas procurarem ele no escritório. Sabendo do golpe, eles foram até a delegacia para abrir o boletim de ocorrência. Ele relatou à polícia que nunca autorizou que ela usasse o nome dele para atuar na área ou ter qualquer vantagem sobre os acontecimentos.

A golpista já tinha passagens por denunciação caluniosa e foi levada para o Presídio Feminino da Canhanduba e está à disposição do Poder Judiciário para os procedimentos cabíveis.