Por trás de um trabalho honesto, um entregador de comida de Bombinhas escondia a participação em uma grande organização criminosa que aplicou golpes milionários no país. O esquema foi desarticulado pela Polícia Civil em uma operação nacional e resultou na prisão do homem. Através de falsas construtoras, o grupo que ele integrava causou prejuízo de R$ 7 milhões às vítimas.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Itajaí e região por WhatsApp

A Polícia Civil de Santa Catarina prestou apoio à instituição de Goiás, responsável pelas investigações e por organizar a segunda fase da Operação Redentor. Dos 90 mandados, dois foram cumpridos em solo catarinense, em Bombinhas. O investigado foi preso em casa, no bairro Zimbros. Além disso, os agentes recolheram equipamentos eletrônicos e documentos que devem ajudar os investigadores a descobrir detalhes dos crimes.

Por ora, sabe-se que os suspeitos se apresentavam como empresas de construção civil com lucros milionários. Assim, para fazer a abertura desses negócios em várias cidades brasileiras, eles conseguiam dinheiro em bancos, veículos de concessionárias, maquinários de construção, créditos de combustíveis com empresas de frota, entre outros.

Após o recebimento dos valores, bens e serviços, os criminosos abandonavam a sede da empresa, deixando um lastro de prejuízo ao comércio e rede bancária local. A arquitetura criminosa ainda conta esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas fantasmas e postos de combustíveis. Ao menos 15 vítimas foram identificadas.

Continua depois da publicidade

A megaoperação ocorreu nesta quinta-feira (27) em oito estados brasileiros. Dos 90 mandados, foram cumpridos 77 de busca e apreensão e sete prisões.

O entregador preso em Bombinhas é paranaense e estava no município há alguns meses. Não foi informado o papel dele no grupo ou outros detalhes. O inquérito segue em andamento.

Leia mais

Bolsonaro chega a SC, posa para fotos em almoço e faz visita surpresa a comando da PM