O goleiro Danilo estendeu seu contrato com a Chapecoense até 2018. A prorrogação por mais dois anos foi acertada ainda na manhã de domingo, antes da estreia no Campeonato Brasileiro, onde o goleiro garantiu o empate sem gols pegando até pênalti.

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– Deu certo e coroou com a belíssima atuação dele diante do Inter – afirmou o empresário do jogador, Rogério Messias, mais conhecido como Titi, que chegou a ser jogador da Chapecoense na década de 90. Ele destacou que foi chamado pela direção da Chapecoense que decidiu valorizar o jogador pelo bom desempenho no campeonato catarinense.

Havia ainda o interesse do Sport no goleiro, já que cedeu Danilo Fernandes para o próprio Internacional.Danilo chegou no Verdão ainda na Série B de 2013, vindo do Londrina. Naquele ano atuou apenas uma partida, na vitória por 2 a 1 diante do Icasa. Deixou boa impressão e, em 2014, assumiu a titularidade no final do Campeonato Catarinense. Foi um dos destaques do time no Campeonato Brasileiro de 2014.

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Em 2015 uma lesão prejudicou seu desempenho. Em 2016 voltou a ter grandes atuações e ajudou o time a conquistar o pentacampeonato catarinense.

– Estou muito feliz com esse desfecho, pois desde o começo demonstrei meu interesse em permanecer na Chapecoense- afirmou Danilo.

ENTREVISTA

Danilo: “A preferência sempre foi a Chapecoense”

Como foi a renovação com a Chapecoense? A questão familiar pesou na sua decisão?

Tive umas sondagens de outros clubes, mas sempre deixei claro que a preferência sempre foi a Chapecoense. Foi o clube que me deu oportunidade e projeção. Apostaram em mim. A questão familiar pesou bastante também, pois todos já estão adaptados aqui. Estou muito feliz com a renovação.

Com a vinda do Marcelo Boeck você voltou a jogar em alto nível. Essa sombra ajudou no seu desempenho?

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Lógico, ele é um grande goleiro. É normal isso, pois a Chapecoense está crescendo e qualificando seu elenco. Está chegando mais um goleiro de qualidade que é o (Jackson) Follmann (reforço vindo do URT, de Minas Gerais). Mas nunca me preocupei muito com essa questão de sombra. Me preocupo mais comigo.

Como foi na hora do pênalti no último domingo? Você sabia como o Paulão batia? O que você pensou naquele momento?

Na hora pensei que o Vitinho iria bater. Tinha estudado os principais batedores, mas não Paulão. Por ser um jogo comemorativo dos 100 jogos ele resolveu assumir a responsabilidade. Fui mais na intuição. Foi palpite de que ele bateria naquele canto.

E a defesa na sequência?

A bola veio próximo e tive que ter um pouco de reflexo. Contei com um pouco de sorte também.

Quando o zagueiro Thiego foi expulso, como foi suportar a pressão fora de casa?

A gente sabia que haveria pressão. Mas o time não mudou a forma de jogar. A gente treina para isso. Já tivemos jogos com dois a menos e seguramos o placar favorável.

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Essa estreia diante do Inter dá mais confiança para você?

Estava com uma ansiedade com a estreia no Campeonato Brasileiro. Sabia que seria bem exigido. Estou feliz que comecei bem. E muito confiante.